01/06/2022 às 21h15min - Atualizada em 02/06/2022 às 00h00min

Mortes por dengue no Estado chegam a 45. Em Porto Alegre, número de casos cai pela metade em uma semana

Com mais sete óbitos causados pela dengue acrescentados à estatística oficial, chegam a 45 as mortes pela doença somente neste ano no Rio Grande do Sul. Já

Rádio Pampa
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Com mais sete óbitos causados pela dengue acrescentados à estatística oficial, chegam a 45 as mortes pela doença somente neste ano no Rio Grande do Sul. Já são quase 33 mil casos (tanto contraídos por aqui quanto os importados) confirmados junto à Secretaria Estadual da Saúde. A pasta alerta que a prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.

Por uma instabilidade na exportação dos dados do sistema de notificação federal, os números no Estado estavam sem atualização desde a última quarta-feira (25), por isso o aumento expressivo. Os últimos óbitos registrados foram confirmados em residentes de Porto Alegre, Boa Vista do Buricá, Jaboticaba, Lajeado, Putinga e Rondinha (dois novos).

Hospitalizações

A relação completa dos casos e óbitos por município, assim como informações de internações por dengue, encontram-se no painel da SES, em dengue.saude.rs.gov.br, ou no boletim epidemiológico da Semana 21 de 2022 (em saude.rs.gov.br/boletins-arboviroses).

Pelo acompanhamento da SES, 46 pessoas estão neste momento internadas em tratamento pela dengue, sendo nove delas em leitos de UTI (sete adultos e duas criança). Houve uma redução de 82% no número de hospitalizados nos últimos sete dias.

Porto Alegre

O Boletim Semanal sobre Arboviroses divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, indica a diminuição no número de novos casos de dengue em Porto Alegre.

Na semana anterior, foram 685 notificações à vigilância epidemiológica; nesta semana, 321 notificações. O número total de casos autóctones na cidade neste ano está em 2.410. Foram registrados quatro óbitos devido à doença. Os dados estão sujeitos à revisão e incluem informação até 28 de maio.

No total, foram notificadas para a Vigilância Epidemiológica da SMS 4.106 suspeitas de dengue entre moradores da Capital, das quais 2.504 (60,9%) foram confirmadas. Do total de casos, 94 foram importados (infecções contraídas fora de Porto Alegre) e 2.410 contaminações na cidade.

Em relação à Chikungunya, foram notificadas seis suspeitas, das quais cinco foram descartadas e um caso, importado, foi confirmado. De casos de zika, foram três notificações de suspeita, todas descartadas em exames laboratoriais.

São sete os bairros com maior número de episódios da moléstia – Bom Jesus, Jardim Carvalho, Partenon, Vila Nova, Vila Jardim, Vila São José e Ipanema, mas há registro de casos em toda a cidade.

Doença

A dengue é uma doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à moléstia, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.

Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.



Fonte: https://www.radiopampa.com.br/mortes-por-dengue-no-estado-chegam-a-45-em-porto-alegre-numero-de-casos-cai-pela-metade-em-uma-semana/
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