14/07/2022 às 17h24min - Atualizada em 15/07/2022 às 00h00min

Hipertrofia x dieta vegana

O consumo adequado de proteína vegetal possibilita ganho de massa muscular e melhora no desempenho esportivo

SALA DA NOTÍCIA Karina Ribeiro

Cada dia mais pessoas aderem ao modo de pensar e viver longe do consumo de produtos e alimentos de origem animal. Mel, ovos, carnes, nada disso faz parte do estilo de vida dos veganos. Porém, como esse público costuma investir no autocuidado, e ser adepto a vida fitness, como fica o consumo de proteína, a manutenção e o ganho de massa muscular? 

O senso comum leva a acreditar que uma pessoa que não consome carne não pode desenvolver um trabalho de hipertrofia, certo? Errado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma dieta equilibrada para indivíduos saudáveis deve ter em média 20% de proteína por dia, o que pode variar de uma pessoa para outra, e essa fonte pode ser 100% de origem vegetal. 

De acordo com o Guia de Nutrição Vegana para Adultos, desenvolvido pelo Departamento de Medicina e Nutrição da União Vegetariana Internacional (IVU), as oleaginosas e as leguminosas estão entre as maiores fontes de proteína vegetal. Os cereais, as folhas e sementes também figuram na lista dos alimentos proteicos que oferecem um pacote de nutrientes bioativos, micronutrientes e fibras, o que por sua vez melhora a imunidade do atleta e o desempenho esportivo. 

A nutricionista da Puravida, Alessandra Feltre, explica que as proteínas representam 20 % do corpo humano e funcionam como matérias-primas para síntese de diversas funções orgânicas, a exemplo do colágeno da pele e dos ossos, que é sintetizado a partir das proteínas, somadas às vitaminas e minerais, obtidos pelo organismo por meio da nutrição. 

“Os músculos que constituem e estruturam a espinha dorsal e nos possibilitam caminhar e viver com qualidade são sintetizados pelas proteínas. As enzimas digestivas, responsáveis por milhares de reações necessárias à saúde, também dependem da proteína que ingerimos. Sem proteína, o nosso corpo não vai funcionar como deveria. Existe a necessidade intrínseca de consumirmos proteínas de forma abundante em todas as etapas da vida, e conforme envelhecemos, ela se torna ainda mais importante”, ressalta.

Proteína vegana

De acordo com um estudo da Future Market Insights, o mercado mundial de suplementos veganos tem perspectiva de crescimento de 10,9% até 2028, com expectativa de faturamento de R$ 17 bilhões. A prova disso é que para os veganos atletas e frequentadores de academias consumirem algo similar ao whey protein, um produto proveniente do soro do leite, altamente difundido no meio fitness, a Puravida criou um suplemento, o Vegan Protein. De acordo com Alessandra Feltre, o suplemento, que combina duas das melhores fontes vegetais de proteína: ervilha e girassol, traz além da glutamina, todos os aminoácidos essenciais e os aminoácidos de cadeia ramificada, conhecidos como BCAA. 

“Os BCAA são mundialmente conhecidos por favorecer o anabolismo, que garante o ganho de força e massa muscular, em conjunto com o exercício físico. Essa proteína é leve, completa e muito eficiente, que pode ser utilizada por qualquer pessoa, para diversas finalidades”, afirma. A especialista observa ainda que o produto Vegan Protein fornece doze micronutrientes vitais, dentre os quais aqueles que mais costumam faltar em dietas veganas e para aquelas pessoas que consomem pouco ou nenhum alimento de origem animal. 

“O Vegan Protein contém vitaminas B12, em forma natural e metilada, a metilcobalamina. A vitamina A também está presente na formulação, assim como o zinco quelado e o ferro quelado. Além destes quatro elementos, temos ainda cálcio, derivado de algas marinhas, vitamina D e vitaminas do complexo B, tornando a Vegan Protein um potente suplemento para os veganos”, finaliza.


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