O sepultamento da rainha Elizabeth II está marcado para segunda-feira, 19, às 19:30 (15h30 horário de brasília), em uma cerimônia privada no castelo de Windsor, após o funeral de Estado, agendado para às 11h (7h de Brasília). A cerimônia será televisionada e há expectativa que milhões de pessoas assistam em todo o mundo. Além da família real e os primeiros-ministros do Reino Unido, do passado e do presente, e figuras-chave da vida pública de Abadia de Westminster, líderes mundiais, com a qual o Reino Unido mantém relações diplomáticas, também foram convidados para participar do último adeus a monarca que ficou 70 anos à frente do trono britânico. Os convites, enviados no final de semana, foram designados para cerca de 500 chefes de Estado e dignatários estrangeiros. Alguns, como o presidente Jair Bolsonaro e o líder norte-americano Joe Biden, já confirmaram presença, outros ainda não deram uma resposta, e também há aqueles, como Vladimir Putin, que ficaram de fora da lista da realeza. Os convidados devem chegar no final de semana e vão ser transportados para o oeste de Londres, onde acontecerá o funeral, realizado em Abadia de Westminster, local que tem capacidade para mais de 2,2 mil pessoas.
Durante seus 96 anos e 70 anos de reinado, Elizabeth II esteve presente com vários líderes mundiais, o que faz com que eles tenham sido lembrados e convidados a estarem junto a família neste momento tão importante. De acordo com a BBC, a lista é extensa. A começar pelo Reino Unido, Liz Truss, a nova primeira-ministra, vai comparecer ao funeral. Assim como o premiê escocês, Nicola Sturgeon, e o irlandês, Michael Martin. Emmanuel Macron, presidente da França, Frank-Walter Steinmeier, presidente da Alemanha, Sergio Mattarella, presidente da Itália, Sauli Niinisto, líder finlandês, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também já confirmaram presença. Para além da Europa, líder americano também foram lembrados. Segundo a Casa branca, Joe Biden e sua esposa vão viajar para Londres para acompanhar a cerimônia.
O presidente Jair Bolsonaro também estará presente. Outros líderes que também devem comparecer são: primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, o premiê australiano, Anthony Albanese, o governador-geral da Austrália, David Hurley, o canadense Justin Trudeau, o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, imperador japonês Naruhito e a imperatriz Masako, HH Amir Tamim bin Hamad al Thani, Emir do Qatar e o presidente de Israel, Isaac Herzog, primeiro-ministro de Bangladesh, Sheikh Hasina, e o presidente do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe. Outras lideranças, como o primeiro-ministro indiano, Narendra Mod, presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, presidente chinês, presidente Xi Jinping e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, também foram convidadas, mas ainda não deram certeza se vão conseguir comparecer.
Apesar da extensa lista de convidados, algumas pessoas foram deixadas de fora, uma delas é o presidente russo, Vladimir Putin, uma vez que as relações diplomáticas entre o Reino Unido e Rússia, foram abalados desde a invasão à Ucrânia no começo do ano. Representantes de Belarus e Mianmar, segundo a BBC, também não receberam convite. Segundo o The Telegraph, Venezuela e a Síria, que não tem relações diplomáticas com a Grã-Bretanha, também ficaram de foram, assim como representeantes do Afeganistão.