O número de idosos que estão recorrendo a academia ou atividades em parques e praças para se exercitarem aumentou nos últimos anos, tendo em vista que a prática de exercícios físicos é um fator extremamente importante para um envelhecimento ativo e saudável.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que pessoas com mais de 65 anos adotem hábitos como caminhadas ou jogos esportivos. Também é recomendado que os idosos devem praticar entre 75 e 300 minutos de atividade aeróbica por semana, dependendo da intensidade. No entanto, alguns cuidados, como informar o médico sobre a iniciativa e ter acompanhamento de um professor de educação física é importante para evitar lesões.
Com o envelhecimento, as pessoas ficam mais propensas a fraturas ósseas por insuficiência de densidade mineral óssea, já que depois dos 40 anos a densidade dos ossos começa a diminuir, deixando a pessoa vulnerável a problemas nesse sentido. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional do Rio Grande do Sul (SBOT-RS), Dr. Marcos Souza, a prática de atividade física para a terceira idade é fundamental para evitar algumas doenças.
“É essencial que pessoas da terceira idade pratiquem exercícios físicos, principalmente para evitar, sarcopenia, osteoporose, perda do equilíbrio e ainda melhorar a atividade mental. Entre os benefícios da prática correta das atividades físicas estão a melhora da saúde dos ossos, da função cardiorrespiratória e muscular", explica. “Também são melhorados o equilíbrio, agilidade, flexibilidade, força e funcionalidade”, completa.
O especialista reforça que é necessário que o idoso faça acompanhamento médico para saber quais são os exercícios indicados. "Antes de indicarmos uma atividade física, analisamos o histórico médico do paciente para poder sugerir o exercício que trará o melhor resultado para a saúde do paciente. Em alguns casos, pedimos que o paciente não pratique nenhuma atividade temporariamente, porque pode piorar o quadro de saúde. Por esse motivo, a atividade física só deve ser iniciada após falar com o médico e deve ser monitorada por um médico assistente” finaliza.