Três pessoas acusadas de terem executado um homem a mando da ex-esposa e do filho foram condenados pelo crime em Porto União, no Planalto Norte. O homicídio ocorreu em agosto de 2021 e teria sido motivado por discordâncias com a divisão de bens após separação.
Um dos réus foi condenado a pena de 21 anos de prisão e os outros dois, a 14 anos. Todos por homicídio duplamente qualificado, mediante pagamento e emboscada. Eles teriam sido contratados para matar a vítima.
Outras três pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público (MPSC), incluindo ex-companheira e filho da vítima. Eles recorreram da decisão de pronúncia emitida pela Justiça e serão julgados em outro momento.
Todos os réus estão presos preventivamente. Da decisão cabe recurso, mas nenhum deles poderá recorrer em liberdade.
Segundo a denúncia do MPSC, a ex-esposa e filho da vítima contrataram quatro pessoas para matarem a vítima. Um dia antes do crime, os seis denunciados se reuniram em um bar para planejar o homicídio.
Após acertarem os detalhes, deram início ao plano para tirar a vida da vítima. Uma mulher contratada teria ligado para o homem, que era proprietário de uma borracharia, dizendo que estava em frente ao estabelecimento e que o pneu de seu carro havia furado, por isso necessitava de ajuda.
Em seguida, a vítima teria pego sua moto e ido até o seu comércio para atender a mulher. Ela e os outros três acusados esperaram o borracheiro chegar. Quando ele desceu da moto, foi atingido por dois disparos na cabeça.
A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital, mas, após uma semana em coma induzido, não resistiu aos ferimentos e faleceu.
A ação penal pública detalha ainda que o motivo do delito foi a discordância da ex-esposa e do filho da vítima com a divisão dos bens decorrentes da separação.
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