José Lemes quer ampliar programas para tratamento de dependentes químicos

Iniciativa do candidato a deputado federal de SP envolve políticas específicas para acolhimento e ressocialização

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A dependência química é uma doença crônica e sem cura, mas que precisa de tratamento especializado e, principalmente, de mais atenção e investimentos do governo. O candidato a deputado federal e empresário, José Lemes, quer urgência na criação de programas para tratar dependentes químicos e apoio aos centros de recuperação.
José vive a experiência de lidar com essa situação, já que mãe dele é usuária de drogas desde os 15 anos de idade. O drama familiar chegou a tal ponto que os filhos precisaram interditá-la para tratá-la, controlar o vício e libertá-la do domínio dos traficantes.
Segundo a fundação Oswaldo Cruz, estima-se que no Brasil cerca de 28 milhões de lares convivam com familiar usuário de algum tipo de droga. De acordo com dados da Prefeitura de São Paulo, em 2019, na Cracolândia, região central da cidade foram realizados mais de 56 mil atendimentos a dependentes químicos, que vivem em situação de rua. Porém, o poder público, ainda não encontrou nenhuma solução efetiva.
Para José Lemes o governo não enfrenta o problema como deveria e há falta de programas adequados. “No Brasil, é necessário investimento em clínicas de apoio para dependentes químicos e a ressocialização dessas pessoas no mercado de trabalho, assim, eles conseguirão ter novas oportunidades. O governo precisa oferecer tratamento gratuito, com estrutura e qualidade para acolher e tratar os dependentes e famílias sem recursos financeiros o suficiente para isso, porém se omite das suas responsabilidades. Vamos mudar isso”, afirma.
Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz apontou que 9,9% da população já consumiu drogas ilícitas em algum momento da vida e 34% dos jovens menores de 18 anos já consumiram álcool (5% revelaram consumo excessivo, que pode ser considerado dependência). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química no Brasil atinge a 6% da população, que se caracteriza pelo consumo descontrolado de uma ou mais substância psicoativa, ou seja, que alteram o estado mental da pessoa.
José Lemes destaca também que o problema da dependência química tem que ser enfrentado desde cedo, nas escolas, com orientação das crianças para que elas nunca venham a utilizar drogas. “Para levar para Brasília nossas propostas e projetarmos uma solução para esses problemas, preciso da confiança do povo paulista”.
Nos links abaixo, o candidato fala sobre o assunto:

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