Mais duas denúncias de abuso sexual contra um professor de 47 anos foram formalizadas na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Bagé, na Campanha do Rio Grande do Sul, após a prisão do suspeito na última sexta-feira (17).
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Na ocasião, quatro casos já haviam sido identificados. Todas as vítimas eram alunas do homem, que lecionava em Bagé e região. Até o momento, seis vítimas relataram abusos. Três são menores de idade e três possuem algum tipo de deficiência – incluindo um menino. Eles têm entre 7 e 19 anos.
A primeira denúncia partiu da mãe de uma das vítimas há cerca de um mês. Uma das meninas que não é portadora de deficiência mental contou ter sido abusada pelo suspeito dos 10 aos 15 anos e que a irmã, que tem paralisia cerebral, também teria sido estuprada.
A investigação está a cargo da delegada Waleska Aline Viana de Alvarenga, titular da Deam. Os abusos sexuais foram comprovados através de laudo pericial. O mandado de prisão preventiva do acusado já havia sido solicitado pela delegada à Justiça. A ordem judicial foi decretada pela 2ª Vara Criminal de Bagé e cumprida pelos policiais civis na tarde da sexta-feira, quando o homem foi até a delegacia.
O preso está recolhido no sistema prisional. Segundo a polícia, ele não possuía antecedentes criminais e negou todas as acusações em depoimento. A Lei do Abuso de Autoridade restringe a divulgação do nome do investigado, assim como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) protege a identidade das vítimas.
O caso segue sendo investigado sob sigilo pela Deam como estupro de vulnerável. A delegada afirma que há provas suficientes para indiciar o suspeito e não descarta a existência de mais casos. As vítimas e seus familiares foram encaminhados para tratamento psicológico.
As denúncias de crimes sexuais envolvendo vítimas de qualquer idade podem ser relatadas pelo Disque 100, ou 190 da Brigada Militar e 197 da Polícia Civil, além dos telefones 0800 642 6400 e (51) 98418 7814 (por meio de mensagem nos aplicativos WhatsApp e Telegram). Também é possível prestar queixa presencialmente nas Delegacias de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPAs) ou nas Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deams) e Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). (Blog do Jurares)
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