O major do Corpo de Bombeiros, Wagner Bonin, de 42 anos foi sequestrado e teve corpo carbonizado por traficantes. Informações da Polícia Civil indicam que ele estaria fotografando barricadas montadas por traficantes e foi descoberto. As informações são do portal Extra e de O Liberal.
O caso aconteceu na cidade da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, onde Bonin morava. Ele era lotado no Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros e, em 2019, foi condecorado por sua atuação na tragédia de Brumadinho.
De acordo com a Polícia Militar, por volta das 19h de quarta, policiais da corporação foram informados de que um carro com as mesmas características do veículo utilizado pelo militar estaria na região do Parque Columbia, na Pavuna, Zona Norte da capital fluminense. Agentes do 41º BPM (Irajá) foram à Rua Ibirubá, onde localizaram um corpo carbonizado no interior de um carro. A identificação do militar foi feita por meio da digital, no Instituto Médico-Legal, na manhã desta quinta-feira (17). O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, que realizou perícia no local e tenta identificar os autores do crime.
Pelas redes sociais, o major Bonin retratava o seu dia a dia na corporação. Ele, que era formado em Educação em Saúde na Universidade Federal Fluminense, mostrava viagens de helicóptero transportando equipes do Rio Transplantes. Em 2014, ele relatou em rede social que começava a atuar como enfermeiro, especialista em operações aéreas do grupamento dos bombeiros do Rio.
Em janeiro de 2019, o oficial, então capitão, atuou no resgate de vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. A tragédia deixou ao menos 270 mortos, mas quatro corpos ainda estão desaparecidos.
Em nota, a corporação fez homenagens ao oficial e diz que o major será “eterno herói por todo o trabalho realizado em prol da sociedade, no cumprimento do juramento, honrando a missão de Vida Alheia e Riquezas Salvar. O Major Wagner Bonin jamais será esquecido. Toda a tropa está de luto”.