Dois dias antes de Rosineia Catarina Lach, de 30 anos, ser morta a facadas pelo marido, a polícia esteve na casa do casal em Joinville, no Norte de Santa Catarina. A guarnição foi acionada porque Rosineia estaria sendo ameaçada pelo companheiro, Antônio Fagundes de Oliveira.
O sargento Nelson de Oliveira e Silva, da (CPT) Companhia de Patrulhamento Tático, conta que a PM foi chamada por volta das 23h de sexta-feira (9), pela mãe e por vizinhos de Rosineia, que informaram que Antônio estaria fazendo ameaças à esposa.
O homem estava bastante agressivo e chegou a partir para cima das equipes que, então, acionaram a CPT. Quando a guarnição de patrulhamento tático chegou ao local, porém, Antônio já havia fugido.
Diante disso, o sargento conta que Rosineia foi orientada a não ficar em casa justamente por causa das ameaças do marido. “Ele prometeu que ia matar ela e, infelizmente, matou”, fala.
O sargento Nelson diz que após a fuga de Antônio na sexta-feira, a polícia foi informada que havia um jacaré na casa. “Localizamos ele atrás do guarda-roupas, fizemos um laço sem machucar o animal, passamos uma fita na boca dele e chamamos o órgão competente”, conta.
Segundo o sargento, uma familiar de Rosineia contou que o jacaré era de Antônio e que ele teria matado cachorros de vizinhos para tratar o animal. No local, ainda foram encontradas cinco armas de fogo e munições, além de outros apetrechos.
O crime, tratado como feminicídio, ocorreu na tarde de domingo (11), na casa do irmão de Rosineia, para onde ela foi justamente para fugir do marido. Antônio chegou ao local e desferiu golpes de faca contra a mulher que, inclusive, segurava um dos filhos no colo.
A criança não ficou ferida gravemente, mas a mãe morreu ainda no local. A polícia foi acionada e Antônio chegou a tentar esfaquear também um policial que revidou com um disparo de arma de fogo, ocasionando a morte do homem de 34 anos.
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