A Polícia Militar de São Paulo informou que o serial killer Pedrinho Matador foi morto a tiros por homens encapuzados por volta das 10h deste domingo (5/3), em Mogi das Cruzes, na região metropolitana. Segundo as forças de segurança um Gol preto, que teria sido utilizado pelos matadores, foi localizado abandonado próximo ao local do crime, na Estrada da Cruz do Século. Até por volta das 13h40, os suspeitos ainda eram procurados.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender a ocorrência e constatou a morte no local, na altura do número 45 da Rua José Rodrigues da Costa, no Bairro Ponte Grande. Segundo a Polícia Civil, o corpo foi encontrado com diversas perfurações.
Pedrinho vivia em liberdade na cidade de Mogi das Cruzes após passar 42 anos preso. Ele dizia ter matado mais de 100 pessoas ao longo da vida, incluindo o próprio pai. O assassino em série foi preso pela primeira vez em 1973, conseguiu a liberdade em 2007, mas voltou para a prisão quatro anos depois para cumprir mais duas penas. Saiu da cadeia em 2017, aos 64 anos, sem mais pendências com a Justiça.
O primeiro crime de Pedrinho foi cometido quando ele tinha 13 anos. O serial killer afirmou que empurrou um primo no moedor de cana e depois o picou com um facão. Cerca de um ano depois, aos 14, Pedrinho matou o vice-prefeito de Alfenas, também em Minas Gerais, por demitir seu pai.
Como justificativa para os crimes, Pedrinho dizia que matava “pessoas que não prestavam”. Entre as vítimas, estavam estupradores e traidores. O homem dizia que não aceitava algumas condutas criminosas. O assassino em série também dizia nunca ter assassinado crianças, mulheres e pais de família.
Uma das vítimas de Pedrinho foi o próprio pai. Quando o assassino confesso tinha 20 anos, o pai dele foi cumprir pena no mesmo complexo prisional, por assassinar a mãe do serial killer com 21 golpes de facão. Pedrinho o assassinou com 22 golpes de faca. Ele teria ainda arrancado e mastigado um pedaço do coração do genitor.
– Eu matei meu pai na cadeia. Estava preso já, fiquei 42 anos preso. Meu pai estava preso, arrumei um “bem bolado” e cheguei até a cela do meu pai. Eu falei no caixão da minha mãe e jurei vingança. Eu só mastiguei [o coração]. Cortei o bico do coração e mastiguei, e joguei em cima do corpo – contou Pedrinho, durante participação em um podcast.
Recentemente, Pedrinho passou a publicar conteúdos nas redes sociais se dizendo um “ex-matador”. Há cerca de um ano, ele publicou nas redes sociais as cenas de um batismo e anunciou que tinha se convertido evangélico. O último vídeo postado do canal do YouTube de Pedrinho foi publicado há dois dias.
Fonte: Portal Leouve.