Em Rio Negro, Argentina, houve o abate de 200 mil galinhas em razão da gripe aviária. Por medida de segurança, o abate se estendeu até mesmo a aves sadias.
De acordo com o jornal Clarín, as aves estavam distribuídas em uma granja com 20 galpões. Em meio aos casos de gripe aviária em granjas comerciais, o governo local suspendeu as exportações de carne de frango.
Para se ter ideia do prejuízo, o país faturou quase US$ 400 milhões com vendas de carne de frango ao mercado externo, em 2022. No ano em curso, 11 das 23 províncias da Argentina já confirmaram contaminações por gripe aviária.
Devido à proximidade da fronteira com o Brasil, a dispersão da doença preocupa também os criadores brasileiros. Atualmente, eles são os maiores fornecedores de carne de frango para o mercado internacional. No ano passado, o país faturou US$ 9,5 bilhões com os embarques do setor. Em 2023, por volta de um a cada três quilos de carne de frango vendidas no comércio entre nações terão origem em granjas brasileiras.
A doença, contudo, não chegou no Brasil até o momento. Na hipótese de confirmação, os exportadores locais pretendem lidar com o problema sem interromper completamente o fluxo com o mercado externo, conforme mostra a reportagem.
Revista Oeste
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