O Exército do Nepal patrulhava as ruas da capital Katmandu nesta quarta-feira (10), um dia depois de protestos violentos resultarem no incêndio do Parlamento e na renúncia do primeiro-ministro KP Sharma Oli. A crise teve início na segunda-feira (8), quando a polícia reprimiu manifestações contra a corrupção e o bloqueio de redes sociais. Os confrontos deixaram 19 mortos e centenas de feridos.
Apesar da promessa de investigar a violência policial e do restabelecimento das plataformas, a tensão escalou na terça-feira. Jovens manifestantes saquearam edifícios públicos e as residências de líderes políticos, incluindo a do então primeiro-ministro, que foi incendiada.