Foto: WIKIMEDIA COMMONS.
As Forças Armadas da China afirmaram ter “expulsado” um navio militar dos Estados Unidos do Mar do Sul, reivindicado por Pequim, nesta quinta-feira, 23. O Departamento de Defesa dos EUA nega ter entrado ilegalmente na região e a versão de que o navio de guerra foi afastado do local.
O Comando do Exército Popular de Libertação (EPL) informou que o USS Milius, um destróier com mísseis guiados, entrou em águas próximas às ilhas Spratly. “O EPL organizou forças marítimas e aéreas para rastrear e monitorar o navio de acordo com a lei” e ordenou que abandonasse a região, afirmou o porta-voz Tian Junli.
A 7ª Frota da Marinha dos EUA, responsável pelo navio, disse que não houve nem intrusão, nem expulsão. “Os EUA vão continuar a voar, navegar e operar em qualquer lugar permitido pela lei internacional”, informou em nota.
O USS Milius é um dos 70 destróieres da classe Arleigh Burke, o cavalo de força da Marinha americana, capaz de disparar mísseis de cruzeiro e de defesa antiaérea. A China opera 42 navios semelhantes, com graus diferentes de sofisticação.
O episódio ocorre um dia depois de o líder chinês, Xi Jinping, ter encerrado uma visita de três dias ao presidente russo, Vladimir Putin.
Créditos: Revista Oeste.
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