Morte de brasileira na Indonésia foi ‘quase imediata’ após ferimentos graves, diz médico legista

“Eles passaram para a gente que a Juliana havia sido resgatada lá no primeiro dia, que ela tinha recebido água, comida e agasalho. E tudo foi mentira. Ninguém chegou até a Juliana”, relatou a irmã da vítima

27/06/2025 13h50 - Atualizado há 7 horas
Morte de brasileira na Indonésia foi ‘quase imediata’ após ferimentos graves, diz médico legista
@resgatejulianamarins via Instagram

O médico legista responsável pela autópsia do corpo de Juliana Marins disse em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 27, que a morte da publicitária foi quase imediata. A jovem caiu de um penhasco durante trilha no Monte Rinjani.

“Os indícios mostram que a morte foi quase imediata, devido à extensão dos ferimentos, fraturas múltiplas, lesões internas, praticamente em todo o corpo, incluindo órgãos internos do tórax”, disse Ida Bagus Alit.

De acordo com o especialista, o exame mostrou que ela sofreu um trauma contundente , com danos , principalmente , na caixa torácica , e morreu por hemorragia interna cerca de 20 minutos depois da queda. Ele não soube precisar, entretanto, qual das quedas teria provocado os traumas.

As autoridades chegaram a afirmar para a família que Juliana tinha recebido alimentos e água - o que nunca ocorreu. Os socorristas só chegaram até o local em que ela estava quatro dias depois do acidente.

“Eles passaram para a gente que a Juliana havia sido resgatada lá no primeiro dia, que ela tinha recebido água, comida e agasalho. E tudo foi mentira. Ninguém chegou até a Juliana”, relatou a irmã da vítima em postagem nas redes sociais na segunda.


FONTE: Giovanna Castro
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