A Polícia Civil frustrou uma tentativa de roubo de armas de fogo apreendidas no Instituto-Geral de Perícias (IGP) em Porto Alegre, planejada por uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro, roubo e clonagem de veículos, além de crimes patrimoniais violentos em Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A operação Dulcis, realizada pela 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais, cumpriu 19 mandados de busca e apreensão em diferentes cidades.
A investigação, coordenada pelo delegado João Paulo de Abreu, foi iniciada após a operação Sapatinho em 2020 e descobriu que pelo menos três indivíduos planejavam roubar as armas de fogo apreendidas pelo poder público no IGP. O líder da organização criminosa, conhecido como Doce, Docinho ou Grandão, é monitorado pelos policiais civis e já foi preso anteriormente.
A operação também investiga crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, com o uso de empresas de fachada e depósitos em contas de supostas empresas em outros estados. Ao todo, 15 pessoas físicas e jurídicas são investigadas.