Foto: Reprodução/Reduxx
Caso ocorre no local que passou a ser chamado de Museu do Gênero
Uma estátua de um homem com seios e nu, ou seja, com a genitália a mostra. Essa é a imagem que ganhou vez no antigo Museu da Mulher, atualmente chamado de Museu do Gênero, em Aarhus, cidade da Dinamarca.
Produzida por Jonatan Kreilgaard, a escultura, que remete a figura de uma mulher trans, tem sido alvo de críticas, inclusive no Brasil. “Mulheres a cada dia perdendo seus direitos para os homens e achando legal”, afirmou Johanna Silva em comentário postado no Instagram.
Também pela rede social, Karla Denise chamou a atenção para esse tipo de ação ganhar repercussão. De acordo com ela, é preciso mudar de postura em relação ao museu dinamarquês, que mudou de nome em 2021 com a justificativa de “refletir uma mudança de foco em relação a tópicos de gênero e sexualidade”.
“Se ninguém visitar esse museu, volta a ser museu da mulher”, afirmou Karla ao comentar postagem de Gabriel Ferrigno sobre o assunto. “Está na hora de ter mais atitude. Não consumir, não colaborar para geração de receita em iniciativas assim… a dor do bolso funciona”, complementou.
A presença de uma imagem de um homem nu “amamentando” um bebê também não foi bem aceita entre personalidades dinamarquesas. A fotógrafaSuste Bonnén criticou a presença da escultura em frente ao museu. “Estátua de homem amamentando é o sonho de um pedófilo”, disse.
Em seu perfil no Instagram, a equipe do Museu do Gênero — antigo Museu da Mulher — deu tom elogioso à estátua produzida por Kreilgaard. Para a turma, a escultura chamada de Ágape (que significa “amor divino”) “chamou muita atenção e debate sobre a masculinidade e os papéis masculinos na Dinamarca de hoje”. A postagem do museu foi feita em junho do ano passado.
Revista Oeste
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