Ludmila Viana da Silva, de 21 anos, foi morta por engano no estacionamento da empresa em que trabalhava, em Campo Bom, na noite de 27 de março, conclui investigação da Polícia Civil.
Ela e a companheira foram abordadas por dois criminosos em um carro, e um deles desceu do veículo e anunciou o assalto. Na ocasião, foram roubados dois celulares e uma motocicleta Yamaha 125. Ludmila teria sido baleada quando iria entregar o telefone.
A moto foi abandonada posteriormente, e os criminosos entraram em um carro de aplicativo, que participou do crime. Durante a fuga, os criminosos pararam em um posto de gasolina para abastecer o veículo. Neste momento, eles desembarcaram do carro e pararam para beber cerveja.
A polícia apontou que o crime havia sido encomendado a partir de um preso. Descobriu-se ele não tinha relação com a vítima, e que o fato não tratou-se de um latrocínio. Com isso, a conclusão é que a vítima foi morta por engano.
O autor dos disparos, de 36 anos, foi preso preventivamente em Porto Alegre no dia 10 de abril. Já o comparsa, que dirigiu até o local, de 47 anos, foi preso no dia seguinte, 11 de abril, em Montenegro. Uma mulher, de 29 anos, companheira de um deles, também teria participado do crime, no entanto, como não possui antecedentes criminais e tem filhos menores de idade, não foi presa.
Os três foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, roubo majorado e associação criminosa. Na data do crime, o autor dos disparos cumpria pena em regime semiaberto e possui antecedentes criminais por furto qualificado, cinco roubos majorados, quatro receptações, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico. Já o comparsa possui antecedentes criminais por tentativa de homicídio.
Fonte: Jornal NH