Uma mulher de 39 anos, que se passava por advogada, foi presa pela Polícia Civil por enganar mais de 6 mil pessoas na oferta de aposentadoria precoce.
Janaína da Silva Pereira é acusada de movimentar pelo menos R$ 2 milhões.
A maioria das vítimas era de pessoas com baixa renda e agricultores das cidades de Pelotas, Turuçu, Piratini, Morro Redondo e Canguçu, que pagaram valores diferentes de acordo com o serviço solicitado, R$ 1,5 mil para o pedido de aposentadoria e R$ 500 para o pedido de auxílio-doença. As vítimas foram enganadas com várias mentiras, como a de que Janaína era advogada ou tinha privilégios dentro do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Mesmo após ter sido alvo de busca e apreensão, ela continuou atuando. Ela foi acusada de estelionato e criou uma espécie de “previdência privada” para dar aparência de legalidade ao esquema, escolhendo cerca de 30 pessoas para realizar depósitos mensais, como se o dinheiro fosse do INSS. Janaína foi presa preventivamente.