Pelo menos uma pessoa morreu em Rio Grande com os efeitos da passagem do ciclone pela zona Sul do Estado, nesta quinta-feira (13). O óbito ocorreu após uma árvore cair em uma residência no bairro Vila Maria.
A cidade tem casas destelhadas, árvores e postes caídos em diversos pontos, inclusive na ERS-734. Na praticagem da Barra o vento chegou a 140 km/h, o que torna a situação no Porto ainda impraticável para a chegada e saída de navios.
Os indígenas que moram no Horto do Cassino, em Rio Grande tiveram suas residências destruídas na madrugada desta quinta. Todos estão desabrigados e se juntaram em uma única casa pequena que fica próximo.
Conforme a vice-cacique da tribo Gojdanh, Gisele Leopoldina, entre os atingidos estão 10 crianças. “Perdemos comida, estamos sem água. Por volta das 2h começou o vento. Estávamos domingo quando escutamos o galho caindo. Pegamos as crianças e saímos com a roupa do corpo e agora estamos em uma casa pequena”, conta
O cacique Cláudio Leopoldino lembra que ainda há árvores que podem cair e pede ajuda das autoridades. “Eles estão averiguando o que vão fazer, pois demoliu tudo as nossas casas”, lamentou. Ninguém se machucou. Ele pede que se alguém tiver telhas e madeira para doar que leve até o horto e entregue na aldeia.
Em Pelotas, até a madrugada foram registradas 26 casas destelhadas. A prefeitura e os bombeiros já entregaram lonas nos locais. Árvores caídas interromperam parcialmente ruas. Grande parte do município está sem energia elétrica, o que inclui as unidades de tratamento e distribuição de água, afetando o abastecimento em praticamente toda a cidade.
Desde as 4h30min, todas as casas de bomba estão sem energia elétrica.
Fonte: Correio do Povo e Portal Leouve.
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