Elma Berger de Souza, 99 anos, estava com uma cuidadora em casa, no último domingo, quando a água começou a entrar na residência. Na cidade, o Rio Taquari subiu cerca de 13 metros.
“Os filhos não conseguiam chegar a casa dela por causa da correnteza, sendo que a cidade inteira estava embaixo da água”, contou o neto Péteo Pretto.
Os parentes conseguiram falar por telefone com vizinhos da idosa. “A senhora que atendeu disse que elas estavam gritando por socorro”, conta Péteo.
Os vizinhos relataram que conseguiram avistar alguém de longe, mas depois não ouviram mais nada.
Os moradores mais próximos da casa de Elma também acabaram ilhados.
A situação ficou mais complicada por volta da 1h de segunda-feira (04), quando toda cidade já estava sem luz e as baterias dos telefones terminando.
Boiando, a cuidadora conseguiu levar a idosa até uma estrutura de ferro que dá sustentação a um parreiral de uvas, nos fundos da casa. Ali, as duas ficaram durante oito horas com a água até o pescoço, esperando socorro.
As duas mulheres só foram resgatadas por volta das 9h da manhã por uma pessoa de barco. A casa de Elma ficou completamente destruída.
Fonte: Portal Leouve.
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