Ravi nasceu na Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Centro do Rio de Janeiro, neste dia 31 de outubro. Na madrugada do dia 1º de novembro, após amamentar Ravi, a mãe da criança foi descansar ao lado de sua sogra, que também cochilou. Na enfermaria, outros 4 recém-nascidos e suas mães também dormiam. Foi então que o bebê foi sequestrado.
Por volta das 2h, as câmeras de segurança registraram a suspeita vagando pelos corredores até entrar na enfermaria, carregando pelo menos 3 bolsas.
Às 6h30, o desaparecimento de Ravi foi confirmado, já com as imagens da possível suspeita circulando nas redes de notícias. Foi então que uma vizinha da mulher suspeita, moradora do Morro do Borel, a reconheceu e fez a denúncia.
Ao chegarem no local, os policiais encontraram a mulher com Ravi no colo. Ela ainda alegou ser mãe da criança, mas acabou detida.
Por volta das 9h, Ravi foi reunido com sua mãe, Nívea, e Matheus.
O delegado que investiga o caso menciona a possibilidade de “premeditação”. A mulher alegava estar grávida e até tentou convencer os policiais que a abordaram de que o recém-nascido era seu filho. Agora, ela enfrenta acusações de subtração de incapaz com colocação de lar substituto, com pena prevista de até 6 anos.
Motivação
Quando questionada sobre sua motivação, ela permaneceu em silêncio. Acredita-se que seu objetivo fosse criar o bebê como seu próprio filho, já que havia inventado para seu namorado e sua família que estava grávida. Ela alegou ter tido uma gravidez, embora sua família não acreditasse nisso. Ela ainda tirou fotos da recepção e da enfermaria, justificando que estava se internando para dar à luz.
Fonte: Agora no Vale.