Na noite desta sexta-feira (17), uma família de Passo Fundo foi abalada por um incidente surpreendente. Após enterrar seu suposto ente querido, eles se depararam com um vídeo dele vivo no bairro José Alexandre Zachia, em Passo Fundo.
De acordo com a Rádio Uirapuru, o Centro POP do município de Passo Fundo informou à família, na noite da quinta-feira (16), que um homem estava em óbito no Hospital de Clínicas (HC) e que possivelmente era Chandler da Silva Machado, de 26 anos. O homem teria morrido de parada cardiorrespiratória.
Eles solicitaram alguém para fazer o reconhecimento do indivíduo em óbito. A mãe de Chandler compareceu ao necrotério do Hospital de Clínicas (HC) e, abalada, reconheceu o corpo como sendo de seu filho. Apenas ela entrou para o reconhecimento, e desde então, todos os procedimentos foram tomados.
Segundo Ana, prima do indivíduo, Chandler foi velado na Capela A do bairro Vera Cruz, na madrugada desta sexta-feira (17), com início do velório à 01 hora da madrugada. Durante o velório, às 10h da manhã, a prima Ana Paula, ao olhar o corpo no caixão (primeiro contato), informou aos familiares que não era seu primo, que as características não eram as mesmas.
Os familiares, então, levantaram a suspeita. A prima Ana Paula fez contato com a funerária responsável pelos atos fúnebres e informou que não era seu primo. Prontamente, a equipe da funerária foi ao local e não queria fazer o enterro de Chandler. No entanto, alguns familiares confirmaram que seria ele. O enterro aconteceu no Cemitério da Vera Cruz.
Durante a noite de sexta-feira (17), um amigo de Chandler publicou um vídeo nas redes sociais com ele (suposto morto), vivo e relatando em áudio e vídeo que não estava morto. “Eu to vivo, to bem, to bem, to com muita comida, tudo ó de bom, ganhei aqui no mercado agora, viu fiel, fica tranquilo pai. Isso ai eu não sei quem que fez que avisou.”
Até este momento, não há suspeita de identificação do homem velado e enterrado.
Na madrugada deste sábado (18), a prima de Chandler compareceu à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para o registro da localização de Chandler. A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), investigará todos os detalhes deste caso.