02/01/2024 às 10h16min - Atualizada em 02/01/2024 às 10h16min

Vítimas reagem a assalto e matam um dos líderes do PCC

Nego Zulu já havia matado e enterrado o corpo de um policial em uma vala.

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Um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no Guarujá (SP), Kaíque Martins Coelho, de 30 anos, o Nego Zulu, foi morto a pauladas por suas próprias vítimas. Neste sábado, 30, o bandido tentou invadir uma casa na Praia Pernambuco, na companhia de um comparsa. No local, havia três homens, duas mulheres e quatro crianças.

Os turistas reagiram e foram para cima do criminoso. Isso porque, mesmo depois de ter roubado dinheiro, telefones celulares e aparelhos eletrônicos da família, a dupla quis levar a mulher de 28 anos como refém para fazer uma transferência via Pix, informa o portal UOL. Um deles a ameaçou com o revólver na cabeça.

O bandido, armado de um revólver calibre 38, efetuou três disparos. Um dos tiros acertou a perna de um dos homens, que, mesmo ferido, reagiu junto aos outros dois colegas para enfrentarem Nego Zulu.

Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o integrante do PCC levou várias pauladas e apanhou até a beira da piscina da residência, onde caiu, bateu a cabeça no registro de água e morreu. O comparsa de Nego Zulu fugiu, mas já foi identificado e está sob procura — o nome dele não foi divulgado pelas autoridades responsáveis pelo caso.

A mulher acionou uma viatura da Guarda Municipal, ao sair da casa e dirigir o carro com as quatro crianças. A Polícia Militar também foi acionada. Os agentes chegaram ao local do crime e encontraram o chefe do PCC no Guarujá sem vida.

Segundo o delegado Wagner Camargo, o caso teve registro de roubo, extorsão e tentativa de homicídio. Para a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado de São Paulo, as vítimas agiram em legítima defesa.

A reputação de Nego Zulu é de um criminoso violento. Em 2014, ele assassinou o policial civil Marcello Lepiscopo, de 38 anos, e enterrou o corpo em uma vala. O crime ocorreu na Vila Baiana, no Guarujá. Zulu foi preso, mas acabou solto.

O chefe do PCC no Guarujá também cometeu tentativa de latrocínio — tipificação criminal para roubo seguido de morte. Na ocasião, o alvo do bandido era uma mulher grávida, que levou um tiro durante um roubo, além do assalto.

O criminoso tinha o hábito de andar com revólveres, pistolas e um fuzil, explicitamente, além de publicar a ação em vídeos e fotos nas redes sociais.



Créditos: Revista Oeste.


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