Os turistas reagiram e foram para cima do criminoso. Isso porque, mesmo depois de ter roubado dinheiro, telefones celulares e aparelhos eletrônicos da família, a dupla quis levar a mulher de 28 anos como refém para fazer uma transferência via Pix, informa o portal UOL. Um deles a ameaçou com o revólver na cabeça.
O bandido, armado de um revólver calibre 38, efetuou três disparos. Um dos tiros acertou a perna de um dos homens, que, mesmo ferido, reagiu junto aos outros dois colegas para enfrentarem Nego Zulu.
Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o integrante do PCC levou várias pauladas e apanhou até a beira da piscina da residência, onde caiu, bateu a cabeça no registro de água e morreu. O comparsa de Nego Zulu fugiu, mas já foi identificado e está sob procura — o nome dele não foi divulgado pelas autoridades responsáveis pelo caso.
A mulher acionou uma viatura da Guarda Municipal, ao sair da casa e dirigir o carro com as quatro crianças. A Polícia Militar também foi acionada. Os agentes chegaram ao local do crime e encontraram o chefe do PCC no Guarujá sem vida.
Segundo o delegado Wagner Camargo, o caso teve registro de roubo, extorsão e tentativa de homicídio. Para a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado de São Paulo, as vítimas agiram em legítima defesa.
A reputação de Nego Zulu é de um criminoso violento. Em 2014, ele assassinou o policial civil Marcello Lepiscopo, de 38 anos, e enterrou o corpo em uma vala. O crime ocorreu na Vila Baiana, no Guarujá. Zulu foi preso, mas acabou solto.
O chefe do PCC no Guarujá também cometeu tentativa de latrocínio — tipificação criminal para roubo seguido de morte. Na ocasião, o alvo do bandido era uma mulher grávida, que levou um tiro durante um roubo, além do assalto.
O criminoso tinha o hábito de andar com revólveres, pistolas e um fuzil, explicitamente, além de publicar a ação em vídeos e fotos nas redes sociais.
Créditos: Revista Oeste.