De acordo com o delegado Ricardo Casanova, a vereadora e o marido dela eram os chefes do grupo, que teria movimentado mais de R$ 20 milhões em 8 anos.
Outros três suspeitos foram presos durante a operação, que também cumpriu 19 mandados de busca e apreensão em Apucarana, Londrina, Cambira, São João do Ivaí e Borrazópolis.
Os suspeitos começaram a ser investigados no início de 2023. A polícia recebeu denúncias de que a vereadora comprou um posto de combustíveis, e repassou o patrimônio adquirido para o marido.
"Foram feitos vários depósitos bancários no mesmo dia para tentar despistar os órgãos de fiscalização. Uma vez que o dinheiro é colocado no sistema financeiro, os suspeitos compravam combustível. Também solicitavam crédito para comprar veículos, e pagavam esses valores com recursos de origem ilícita", afirmou Casanova.
Segundo a Polícia Civil, a vereadora e o marido compraram um apartamento de R$ 2 milhões em Apucarana com dinheiro do tráfico, que também foi usado para adquirir um veículo de R$ 300 mil, além de outros bens.
O presidente da Câmara Municipal de Cambira, vereador Rodrigo Rodrigues (MDB), afirmou que vai se reunir com outros parlamentares na próxima segunda-feira (29) para discutir como vai ficar a situação da vereadora no Legislativo.