16/05/2024 às 10h16min - Atualizada em 16/05/2024 às 10h16min

Polícia Civil prende quadrilha que dava golpe do pix usando contas falsas com nome do Estado

Operação Dilúvio Moral cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra associação criminosa responsável por fraudes para desviar dinheiro destinado às vitimas das enchentes.

Nesta quarta-feira (15), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio da Força-Tarefa Cyber, deflagrou a Operação Dilúvio Moral em Santo André, São Paulo. A operação visa combater fraudes, golpes e atentados aos serviços de utilidade pública durante o período de calamidade no estado.

A ação contou com o apoio operacional da Polícia Civil de São Paulo, através do Grupo de Repressão a Roubos (GRT) do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (DEMACRO).

 

A Operação Dilúvio Moral teve como principal objetivo o cumprimento de três mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão contra uma associação criminosa. O grupo é responsável por fraudes que simulavam contas oficiais do Governo do Estado para receber doações destinadas à reestruturação após a tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul. Até o momento, duas pessoas foram presas e diversas contas bancárias foram bloqueadas.
 

A quadrilha, composta por dois homens, uma mulher e um menor de idade, criava contas falsas em redes sociais, fingindo serem perfis oficiais do Estado do Rio Grande do Sul. Eles lançaram uma campanha para arrecadar doações, divulgando chaves PIX de pessoas físicas. A fraude, iniciada logo nos primeiros dias da calamidade, enganou diversas pessoas de boa-fé que acreditavam estar ajudando na reestruturação do estado.
 

Os suspeitos, com idades entre 17 e 45 anos, têm antecedentes criminais por roubo, porte ilegal de arma de fogo, furto e tráfico de entorpecentes. As investigações continuam para coletar mais provas e identificar possíveis novos integrantes da associação criminosa.
 

A Força-Tarefa Cyber, composta por delegados e agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), foi criada para reprimir crimes virtuais que exploram a situação de calamidade para obter vantagens indevidas. Até o momento, o grupo analisou mais de 50 casos, com mais de 70% já concluídos. Outros casos estão sob investigação, aguardando diligências para responsabilizar os envolvidos.
 

Entre os casos analisados, 15 páginas criminosas foram retiradas do ar. Essas páginas induziam a população a erro, fazendo crer que as doações eram destinadas às vítimas da tragédia, quando, na verdade, se tratava de estelionatos virtuais. Além disso, cinco contas bancárias foram bloqueadas, impedindo o enriquecimento ilícito de dezenas de milhares de reais.
 

A operação visa garantir a máxima responsabilização criminal de todos os envolvidos, protegendo a população e mantendo a integridade dos serviços de utilidade pública durante este período crítico.




Créditos: Polícia Civil e
Portal Leouve.

 

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