De acordo com a Alep, a invasão ocorreu por volta das 14h30, minutos antes de a sessão ordinária começar. Dezenas de manifestantes já estavam nas galerias do plenário para acompanhar a votação do projeto.
Os militantes que estavam do lado de fora da Alep forçaram a entrada e romperam o portão de acesso a carros da Assembleia. Em seguida, correram até a rampa de acesso ao plenário e invadiram o prédio.
Em vídeos publicados nas redes sociais é possível ver os manifestantes tentando entrar no prédio, mesmo com as portas fechadas e com seguranças. Os militantes conseguiram quebrar uma das portas de vidro e invadiram o local.
O grupo de militantes é formado por professores, servidores públicos e alunos da rede estadual do Paraná. Eles são contra o Projeto de Lei 345/2024, de autoria do governo do Estado.
A proposta cria o Programa Parceiro da Escola. Com a aprovação, o governo estadual pretende passar à iniciativa privada a gestão administrativa e de infraestrutura de 200 colégios estaduais, a partir de 2025.
A Tropa de Choque da Polícia Militar esteve no local para controlar a situação. A corporação utilizou bombas de efeito moral. Alguns manifestantes entraram em confronto com a polícia, e cerca de três pessoas ficaram feridas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, um jovem de 24 anos e uma mulher de 23 tiveram ferimentos leves e passaram por atendimento médico. Uma outra mulher, de 51 anos, teve ferimentos graves e foi encaminhada para o Hospital Evangélico. Ela não corre risco de vida.
Depois da invasão, o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSD-PR), anunciou que iria suspender a sessão plenária. “Informo aos senhores deputados que, em função da invasão da Assembleia, estou suspendendo a sessão temporariamente”, declarou, em plenário.
A presidência da casa se reuniu com os deputados e decidiu fazer a votação do projeto em sessões remotas. Os deputados poderão participar das votações de suas casas. A sessão foi adiada para as 17h desta segunda-feira.
Créditos: Oeste Mais.