05/06/2024 às 12h11min - Atualizada em 05/06/2024 às 12h11min

Com nove homicídios "na conta", líder de facção gaúcha é preso tentando levar vida dupla

Foi preso na tarde desta terça-feira (4), no município de Catalão, interior de Goiás, o criminoso Cristian dos Santos Ferreira, 39 anos. Conhecido como Nego Cris, ele é considerado um dos líderes de uma facção proveniente do bairro Bom Jesus, em Porto Alegre. A Polícia Civil considera o grupo criminoso como um dos maiores e mais violentos do Estado.

 

Conforme a Polícia Civil, o homem atua como gerente da organização criminosa, além de fazer parte da operação financeira. Foragido há mais de dois anos, Nego Cris estava vivendo uma vida dupla no interior goiano, onde se apresentava como empresário e utilizava um nome falso.

 

Segundo a Polícia, o criminoso porto-alegrense investiu em imóveis e outros negócios, como uma lavagem automotiva e uma mecânica. No Centro-Oeste, se relacionava com pessoas relevantes na comunidade, frequentando festas, eventos e aparecendo em colunas sociais.

 

Ao descobrir o paradeiro do criminoso há cinco meses, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul passou a seguir os passos de Nego Cris até surpreender o membro da facção em sua casa, um imóvel de alto padrão, nesta terça-feira.

 

A Polícia confirmou que com o criminoso foi encontrando um documento aparentemente verdadeiro, mas em nome de outra pessoa. O fato será investigado. Após a prisão, ele foi encaminhado ao sistema penitenciário em Goiás e será transferido para o Rio Grande do Sul.

 
"Criminoso de carteirinha"
 

Conforme o delegado Gabriel Casanova, Nego Cris é investigado e processado por diversos crimes, sendo nove homicídios, roubos, associação criminosa, receptação, entre outros.

 

Em 2012, ele foi preso em um sítio no interior de Taquara, no Vale do Paranhana. O local, conforme a Polícia, era utilizado para o treinamento de integrantes da facção. Foram encontradas inúmeras armas de fogo no endereço.

 

Cinco anos depois, em 2017, foi condenado a mais de 20 anos de prisão por um dos homicídios em que era investigado. Chegou a ser transferido para uma penitenciária federal, no entanto, retornou para o Estado, e em 2021 foi beneficiado pela prisão domiciliar humanitária.

 

Em maio de 2022, ou seja, há mais de dois anos, houve o rompimento do dispositivo. Ele estava foragido desde então, sendo preso nesta terça.





Créditos: ABC+.

 


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