Um homem de 39 anos morreu em confronto com a Brigada Militar (BM) na madrugada desta segunda-feira (10) em um apartamento, no bairro São Caetano, em Caxias do Sul.
A ocorrência foi atendida por volta das 3h, na Rua Eugênio Nicoletti, após uma mulher, que também estava no local, ligar para o telefone 190 pedindo por socorro depois de ser ameaçada de morte.
O homem, que ainda não teve o nome divulgado, teria investido com um espeto contra os policiais, que reagiram com tiros. A mulher denunciou à corporação que havia sido vítima de estupro por parte do indivíduo, com quem dividia um relacionamento há seis meses.
“As guarnições chegaram ao local e, ao bater na porta, uma mulher estava aos prantos, pedindo socorro, dizendo que ia ser morta pelo companheiro. Momento em que os policiais não tinham o que fazer a não ser invadir o apartamento. Se deram de cara com (visualizaram) uma pessoa do sexo masculinho, de 39 anos, que estava com um espeto na mão e avançou contra os policiais. Depois foi relatado por esta senhora que ele havia, inclusive, consumado o crime de estupro. Por este motivo ela estava pedindo socorro”, declarou o comandante.
Ainda de acordo com Vargas, a mulher contou que os dois haviam ingerido bebida alcoólica, e que o homem apresentava estar alterado, ameaçando a segurança de todos.
“Foi informado pela mulher que eles haviam ingerido bebida alcoólica, e este era o motivo da alteração dele. Tanto que ele disse aos policiais que se prendessem ele, ele iria matar todo mundo. Nossa preocupação sempre, em uma ocorrência como essa, é preservar as vidas. Em alguns momentos não se consegue preservar todas as vidas, conseguimos evitar que se consumasse um feminicídio. Ela pediu socorro, a Brigada foi ao local, quando chegou, evitou que ela fosse morta, porque a intenção dele, segundo ela, era tirar a vida dela também”, afirma.
A mulher, informou o comandante, foi encaminhada para atendimento psicológico e à perícia para coleta de material e exames. A Polícia Civil investigará o caso. Quanto à BM, Vargas disse que as providências de polícia judiciária militar já foram adotadas para transparências das ações e preservação dos policiais.
Créditos: Portal Leouve.