21/10/2024 às 09h33min - Atualizada em 21/10/2024 às 09h33min

Adolescente mata três colegas e comete ato contra si na Bahia

O caso abalou a cidade de Heliópolis, que segue em luto, enquanto as autoridades trabalham para esclarecer todos os aspectos do incidente e oferecer suporte às vítimas.

Imagem das vítimas.

Um estudante de 14 anos atirou e matou três colegas na tarde desta sexta-feira (18) em uma escola na zona rural de Heliópolis, cidade localizada a cerca de 340 km de Salvador. Após o ataque, o jovem tirou a própria vida, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

 

O episódio ocorreu na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Dom Pedro I, no povoado de Serra dos Correias. As vítimas, todas com 15 anos, foram identificadas como Jonathan Gama dos Santos, Fernanda Sousa Gama e Adriele Vitória Silva Ferreira.

 

De acordo com a Polícia Civil, os adolescentes estavam em sala de aula quando o estudante efetuou os disparos. As autoridades estão investigando o caso para esclarecer como o autor obteve a arma usada no crime. Testemunhas já começaram a ser ouvidas, e o trabalho de perícia no local foi concluído.

 
Luto oficial e apoio às famílias
 

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, lamentou as mortes em uma publicação nas redes sociais e decretou luto oficial de três dias em todo o estado. "Meus sentimentos a todos os familiares e colegas dos estudantes", declarou o governador, que também determinou uma investigação rigorosa pela Secretaria de Segurança Pública.

 

Em nota, a SSP-BA expressou pesar pelas quatro mortes e informou que as equipes das polícias Militar, Civil e Técnica atuaram no colégio, realizando a preservação do local, a coleta de evidências e a remoção das vítimas.

 

A Prefeitura de Heliópolis e a Secretaria Municipal de Educação também emitiram um comunicado, demonstrando profunda consternação com a tragédia. “Neste momento de imensa dor e luto, expressamos nossas sinceras condolências às famílias, amigos e a toda a comunidade escolar”, diz a nota. A administração municipal garantiu que medidas de segurança e apoio psicológico estão sendo adotadas para amparar todos os afetados pela tragédia.

 
Investigações e mobilização de autoridades
 

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) também lamentou o ocorrido e se comprometeu a investigar o caso com rigor. O órgão anunciou que psicólogos e assistentes sociais serão disponibilizados a partir de segunda-feira (21) para prestar apoio aos adolescentes que presenciaram o crime.

 

Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública se manifestou por meio de nota, prestando solidariedade às famílias das vítimas e assegurando apoio nas investigações. O Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) foi acionado para auxiliar as autoridades locais na apuração do caso.

 

A origem da arma utilizada no ataque está sendo investigada pela Polícia Civil e o Departamento de Polícia Técnica, que já recolheu a arma e outros equipamentos eletrônicos do adolescente para análise. O delegado Thiago Alves Cunha, responsável pelo caso, afirmou que todos os esforços estão concentrados em esclarecer os detalhes do crime o mais rápido possível.

 
Medidas de suporte à comunidade escolar
 

Após a tragédia, o estado mobilizou diversas frentes para prestar assistência à comunidade escolar. Três psicólogos foram enviados pela Secretaria de Educação da Bahia para oferecer suporte emocional aos alunos, professores e funcionários da escola. O prefeito de Heliópolis, José Mendonça Dantas, também garantiu que a prefeitura está disponibilizando recursos para atender as necessidades de toda a população local.

 

O promotor Alison Andrade, do Ministério Público da Bahia, destacou que o foco agora é acolher todos os envolvidos, tanto diretamente quanto indiretamente afetados pela tragédia, garantindo suporte psicológico e emocional à comunidade.

 

O caso abalou a cidade de Heliópolis, que segue em luto, enquanto as autoridades trabalham para esclarecer todos os aspectos do incidente e oferecer suporte às vítimas.




Fontes: G1, CNN e Brasil de Fato.

 


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