A Seleção Brasileira literalmente sucumbiu diante de sua maior rival. Nesta terça-feira, os atuais campeões mundiais não tomaram conhecimento da equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior. O chocolate foi tamanho que dá para se dizer que o placar de 4 a 1 foi enganoso. Sim, era para ter sido com a Albiceleste celebrando a sua classificação matemática para a Copa do Mundo de 2026 , e o Brasil se vendo, mais uma vez, sem reação em um duelo das Eliminatórias, competição pela qual, pela primeira vez na história, foi vazado em quatro oportunidades.
O meio-campo argentino brincou de jogar futebol e, com isso, ficou fácil construir a vantagem. Eram 4 minutos, por exemplo, e Almada estava se livrando de Marquinhos e encontrando Julián Álvarez, que abriu o placar. Aos 12, foi a vez de Enzo Fernández aparecer atrás da marcação e empurrar para o fundo da rede.
Quando o Brasil diminuiu - Matheus Cunha, em uma ação totalmente individual, roubou a bola de Romero e chutou no canto -, podia-se esperar uma reação , até mesmo anímica . Mas daí Mac Allister, aos 37, foi lançado dentro da área, com a marcação distante, e só tocou na saída de Bento para impedir que os visitantes tentassem ganhar moral.
Não à toa Dorival mexeu nos três setores da Seleção para a etapa final, na tentativa de, ao menos, acabar com o amargor de uma derrota acachapante e dar um alento aos brasileiros. Mas não deu. Continuou tudo igual, mesmo com Léo Ortiz, João Gomes e Endrick como novidades. A Argentina continuou dando uma aula coletiva, contra um arremedo, e, claro, aumentou a vantagem através de Giuliano Simeone com a defesa toda entregue.