RS registra terceira morte por dengue e primeira por chikungunya em 2025

O aumento dos casos e os óbitos confirmados reforçam a importância da eliminação do mosquito transmissor

06/04/2025 00h58 - Atualizado há 1 dia
RS registra terceira morte por dengue e primeira por chikungunya em 2025
Divulgação

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria da Saúde (SES), confirmou nesta sexta-feira (4/4) o terceiro óbito por dengue no Rio Grande do Sul. Ocorrido em 25 de março, o caso é de um homem de 79 anos com comorbidades e morador de Alvorada. Também foi confirmada nesta sexta, em Carazinho, a morte de um homem de 68 anos com comorbidades. É o primeiro registro desse tipo em toda a série histórica.

A segunda morte por dengue confirmada havia sido de uma idosa de Cachoeira do Sul, de 83 anos e com comorbidades, ao passo que o primeiro registro de óbito tinha sido de uma mulher de Porto Alegre, de 59 anos e também com comorbidades. Neste ano, o Rio Grande do Sul já registrou 4.703 casos da doença, sendo 4.159 deles autóctones (quando o contágio ocorre dentro do próprio Estado). 

A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves. A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da assistência prestada e da organização da rede de serviços de saúde.

A chikungunya possui sintomas semelhantes à dengue. Além da febre de início repentino, é considerado um caso suspeito aquele em que o indivíduo também apresenta dores nas articulações (artralgia ou artrite intensa) de início agudo e que não seja explicada por outras condições. Também deve ser considerado o fato de ele ser residente ou ter visitado áreas com transmissão ou que tenha vínculo epidemiológico com caso confirmado até duas semanas antes de começarem os sintomas.

Em 2024, a vacina contra a dengue foi incorporada ao Sistema Único de Saúde para crianças e adolescentes entre 10 anos e 14 anos que residem em localidades consideradas prioritárias, conforme critérios definidos a partir do cenário epidemiológico da doença ao longo dos últimos anos. 


FONTE: Ascom SES
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