Semana Acadêmica de Medicina da URI destaca a comunicação, propósito e sucesso

A terceira noite da Semana Acadêmica do Curso de Medicina da URI (SAMURI) foi marcada por reflexões sobre a comunicação, a oratória e a construção de carreira

03/10/2025 07h26 - Atualizado há 4 horas
Semana Acadêmica de Medicina da URI destaca a comunicação, propósito e sucesso
Ascom URI

A primeira palestra foi conduzida por Maria Isabela Gabeloto Vieira, advogada e mentora em comunicação, fundadora da Bela Oratória. Em sua fala, ela ressaltou a importância da oratória para o exercício da medicina: “Saber falar, se fazer ouvir e transmitir claramente, firmeza e empatia é essencial para conquistarmos a confiança de pacientes, colegas de equipe e da sociedade”. Para a palestrante, comunicar bem não é um talento inato, mas uma habilidade a ser desenvolvida: “Ensinar que comunicar-se bem não é dom, mas habilidade que pode e deve ser desenvolvida”.

Ela chamou atenção para a autoconfiança como base do processo: “Na medicina, a confiança salva vidas. Na oratória, a confiança dá vida às palavras”. Em sua avaliação, superar a timidez e o medo do julgamento é possível com prática e consciência: “Timidez não é traço de personalidade. É um trabalho de segurança”.

Entre as técnicas apresentadas, Maria Isabela abordou o uso adequado da voz, das pausas e da compostura. “Pessoas de confiança falam com mais pausas” e “compostura é muito mais do que uma postura ereta. Tem a ver com comportamento”. Ela também lembrou da importância da presença digital dos médicos como parte da responsabilidade social: “Metade dos brasileiros procuram sobre saúde na rede, TikTok, Instagram, a gente não tem mais como negar essa realidade. Não estar presente em vídeo compartilhando conhecimento é abrir espaço para desinformação ocupar esse lugar”.

A palestrante concluiu reforçando a necessidade de humanização no atendimento: “Nunca tratar o paciente como mais um caso. A comunicação, a linguagem acessível, olhar sempre nos olhos, isso é muito importante. E sempre tratar cada paciente como algo único”.


FONTE: Ascom URI
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