30/05/2022 às 12h44min - Atualizada em 30/05/2022 às 14h00min

Mulher morta em prostíbulo no RS tinha registro de desaparecida na região metropolitana

A Polícia Civil segue apurando o duplo homicídio registrado nesse fim de semana em uma boate conhecida como Cabana, na zona rural de Cerro Grande do Sul. A investigação está sob o comando do delegado Luciano Meira Rodrigues, responsável pela Delegacia de Polícia (DP) local, que divulgou mais detalhes sobre o caso para a imprensa...

Porto Alegre 24 Horas

A Polícia Civil segue apurando o duplo homicídio registrado nesse fim de semana em uma boate conhecida como Cabana, na zona rural de Cerro Grande do Sul. 

O crime ocorreu por volta das 2 horas de domingo (29). O estabelecimento é conhecido por funcionar como ponto de prostituição às margens de uma estrada na localidade de Potreiro Grande. Testemunhas afirmam que os atiradores teriam chegado no local já efetuando os disparos, sem falar nada, e fugiram logo em seguida. Quatro pessoas foram alvejadas – duas morreram na hora e as outras duas ficaram feridas e foram levadas para atendimento no Pronto Socorro do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), em Camaquã. O estado de saúde delas não foi informado. 

Entre as vítimas fatais estão um homem, que não teve a idade revelada, e uma mulher de 28 anos. Segundo a polícia, ele é natural de Cerro Grande do Sul e não tinha antecedentes criminais. Já a jovem estava com registro de desaparecida em Guaíba, na Região Metropolitana, e também não possuía passagens na polícia.

Os sobreviventes são uma mulher e um homem. A investigação aponta que a mulher de 29 anos havia sofrido outra tentativa de homicídio na região da Grande Porto Alegre e visitava vários apenados em presídios. Por sua vez, o homem de 34 anos é de Cerro Grande do Sul e tem antecedentes por violência doméstica. As identidades das vítimas serão preservadas pela polícia para não atrapalhar a apuração dos fatos.

O delegado Luciano reforçou que o estabelecimento já foi alvo de várias intervenções policiais. No começo do ano, o agente relembrou que houve um tiroteio no local, mas sem feridos. Na ocorrência em questão, a polícia já sabe que os atiradores dispararam contra as pessoas que viram, sem parecer ter um alvo em específico. A principal linha de investigação está concentrada em possíveis inimizades da dona da boate.

 


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