A mãe de uma mulher feita como escrava sexual em Itapema, Litoral Norte de Santa Catarina, acionou a Polícia Militar após passar semanas sem notícias da filha. A vítima estava presa em um apartamento na Avenida Beira Mar.
Os policiais chegaram até o prédio nesta quinta-feira (14), tocaram o interfone, mas ninguém atendeu, em seguida foi tentado contato com um vizinho que franqueou a entrada dos policiais e informou que o homem do apartamento em questão é agressivo e frequentemente agride a mulher sendo possível ouvir os gritos.
Chegando até o apartamento, os agentes encontraram a porta aberta e somente empurraram mais um pouco para melhor visualização do interior e reconhecimento do local.
De pronto, os policiais já reconheceram o homem de outras denúncias e ele já atendeu os policiais muito nervoso. Ele afirmou que estava em casa com a mulher, que estava deitada no quarto e não quis chamá-la. Os policiais então foram até o quarto e encontraram a mulher deitada na cama.
Aos policiais a mulher disse que o homem lhe mantinha trancada em casa há cinco dias, a agredia e que sentia muito medo dele, tanto que tentou simular que não o havia denunciado aos policiais.
A mulher mostrou marcas da agressão no corpo e disse que o cachorro do casal também tinha muito medo do homem. Ela disse que todos os celulares que teve o homem quebrou e que constantemente ele a estuprava forçando sexo oral.
Inclusive, pouco antes dos policiais chegarem o homem a havia forçado fazer sexo oral nele logo depois de uma briga. Diante da denúncia os policiais prenderam o homem que precisou ser algemado por estar muito agressivo.
Sobre a mesa do apartamento foi encontrado diversas seringas que a mulher informou aos policiais ser droga injetável, bem como um torrão de maconha de aproximadamente 2 gramas.