O crime ocorreu no dia 3 de abril de 2022 no bairro Parque Índio Jari, em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. O acusado está preso na Penitenciária Estadual de Canoas.
O acusado chegou na casa das vítimas no período da manhã, com uma arma de fogo. Ele rendeu e estuprou a senhora de 62 anos.
O neto da mulher, um jovem de 21 anos, acordou durante o estupro e também foi rendido. A avó e o neto foram amarrados, amordaçados e presos no banheiro.
Na sequência, o criminosos foi ao quarto da adolescente, que também morava na casa, e também estuprou a jovem de 16 anos. Por fim, amarrou, amordaçou e prendeu a menina junto ao irmão e a avó no banheiro da residência.
O homem ateou fogo na casa e fugiu. A avó conseguiu se soltar e desamarrou os netos. Os três conseguiram fugir antes que o fogo atingisse o local em que estavam.
A promotoria denuncia o criminoso por dois estupros e três tentativas de homicídio triplamente qualificado (com emprego de fogo, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a impunidade de outro crime). Para a promotora de Justiça Bárbara Pinto e Silva, o crime de homicídio somente não se consumou porque a avó conseguiu se libertar e desamarrar os netos a tempo.
“Além disso, a tentativa de assassinato foi praticada com emprego de fogo, pois o denunciado ateou fogo no domicílio com a intenção de matar as vítimas. Foi perpetrado mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, pois o denunciado, previamente preparado, invadiu o domicílio, onde as três se encontravam dormindo de forma pacífica, sendo surpreendidas pelo indiciado, que as manteve amarradas e presas no banheiro em ação posterior aos crimes de estupro, ateando fogo no imóvel e fugindo do local, deixando-as para morrerem carbonizadas, dificultando suas chances de fuga. Por fim, esse crime foi cometido para assegurar a impunidade de outros, pois o denunciado havia estuprado duas das vítimas momentos antes”, explicou a promotora.
Fonte Blog do Juares