16/11/2022 às 17h12min - Atualizada em 17/11/2022 às 00h01min

A evolução dos criptos no Brasil

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SALA DA NOTÍCIA Caio Antonio

*Por Caio Antonio
 

Apesar do crescimento expressivo nos últimos anos, as criptomoedas ainda não fazem parte do dia a dia de muitas pessoas em todo o mundo. Em linhas gerais, as criptomoedas são meios de pagamento peer-to-peer, ou seja, de pessoa para pessoa, sem necessariamente ter que passar por uma instituição financeira tradicional. 

Todas as transações são registradas por meio de uma tecnologia de registro distribuído (“distributed ledger technology”, ou DLT, da qual a blockchain é a mais conhecida), fazendo que os próprios usuários sejam, ao mesmo tempo, validadores e auditores de toda a rede. O Bitcoin, a moeda digital mais popular, foi criado em 2008 e faz parte da primeira geração de blockchains, cujo objetivo ainda se restringia apenas ao envio e recebimento de moedas. Em seu auge, a moeda chegou ao valor máximo de US $69 mil, em novembro de 2021.

O Ethereum, criado pelo russo-canadense Vitalik Buterin em 2015, iniciou a segunda geração de blockchains. Ela expandiu as capacidades da primeira geração, permitindo a criação de aplicativos descentralizados ("decentralized apps”, ou dApps) por meio de smart contracts. Por meio da Ethereum Virtual Machine (EVM) podem ser executados os mais diversos dApps, como wallets, aplicações financeiras, exchanges, dentre outros. 

O sucesso do Bitcoin e do Ethereum abriu as portas para a criação de diversos novos ativos digitais. Atualmente temos USDT, USDC, BNB, BUSD, ADA, SOL e XRT, apenas como exemplo de algumas moedas mais relevantes. Além disso, esse sistema engloba ainda moedas digitais de Bancos Centrais e os famosos NFTs (“non-fungible tokens”). Hoje, somadas, as moedas digitais já chegaram à marca de mais de US $3 trilhões de capitalização e cerca de US $125 bilhões em transações diárias, envolvendo mais de 200 milhões de pessoas.

Por fim, a questão que permeia quem ainda não se aventurou nesse universo é se o investimento vale a pena, e a resposta é: sim!! Mas, assim como em qualquer segmento, é preciso estudo, conhecimento e acompanhamento das novidades e tendências que impactam esse incrível e dinâmico mercado.

*Caio Antonio é CEO e CTO da 2nd Market, um ecossistema que reúne infraestrutura tecnológica e usabilidade de criptografia. Por meio de suas empresas, a 2nd Market visa oferecer novas soluções para problemas comuns no mercado de criptomoedas.


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