Imagem: FreepikNa última reunião do ano, o Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, decidiu manter a taxa Selic estabilizada em 13,75%, o que ainda segue influenciando de forma positiva os investimentos em renda fixa. O que não se sabe é se este índice permanecerá desta forma no próximo ano, causando especulações por parte dos investidores. Caso o panorama da taxa não seja tão positivo e inicie uma queda, é importante analisar outros tipos de investimentos que podem ser boas oportunidades.
Qualquer mudança na taxa Selic tem forte influência na remuneração de diversos produtos, como o Tesouro Direto, a Caderneta de Poupança e os investimentos de renda fixa.
Para momentos como este, de transição de governo e incertezas econômicas globais, o mais importante é ter cautela e fazer uma análise completa para não sair perdendo, recomenda Lucas Dezordi, economista-chefe e líder da equipe de Asset Management da TM3 Capital. “Investimentos pós-fixados atrelados ao CDI são boas opções para compor as carteiras. Ao contrário, títulos atrelados à inflação podem fazer parte da carteira, mas em menor percentual. Outras opções são fundos imobiliários e também é interessante dedicar uma parte do investimento em Small Caps. Existem alguns títulos bem interessantes no mercado”, afirma.
Ainda um pouco desconhecidas, as small caps costumam ser classificadas como empresas negociadas em bolsa, que possuem menor valor de mercado, com a capitalização situada entre R$1 e R$10 bilhões. Essas empresas estão fora do radar de grande parte dos investidores, mas podem proporcionar ganhos potenciais superiores às blue chips - maiores e mais tradicionais.
A TM3 conta com o FIA Small Caps, que busca gerar ainda mais retorno por meio de alocações em ações com grande potencial de valorização. Dezordi assegura que, para o investidor que faz aplicações em longo prazo, essa é uma opção excelente, que pode trazer rendimentos superiores.
“Muitas small caps possuem fundamentos tão sólidos quanto as principais empresas do Ibovespa. Naturalmente, pelo menor volume de negociação e menor nível de divulgação de informações, pontos que limitam a atuação de gestores e investidores, elas costumam ser esquecidas pelo mercado, proporcionando excelentes oportunidades de retorno”, argumenta.
O economista frisa ainda que antes de investir, qualquer pessoa deve se perguntar qual seu perfil de risco. Risco e retorno andam de mãos dadas. Se o objetivo for mais retorno, é preciso correr mais riscos. Entretanto, fazer isto da forma correta, após uma boa análise, pode diminuir as chances de perda e aumentar os ganhos.
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