Desde 2002, quando iniciou suas atividades, a DM tem como visão simplificar e democratizar o acesso ao crédito. A empresa, que nasceu como uma administradora de cartões de crédito private label, hoje é uma plataforma tecnológica de serviços financeiros. Este ano, a Companhia ampliou seu raio de atuação e passou a atuar também no varejo de moda e utilitários.
A expectativa é que esse novo momento gere ainda outros negócios, com parceiros que estejam igualmente alinhados com a visão da empresa de democratizar acesso a serviços e produtos. “Estamos no mercado para promover a inclusão financeira, como cada um merece, ampliando as possibilidades de compra. Costumo dizer que as startups e fintechs que chegam hoje querem mudar o mercado, mas nós não. Nós queremos mudar a vida das pessoas”, diz Denis Correia, CEO e fundador da empresa. Com 5 milhões de cartões emitidos e mais de 1,5 milhão de clientes ativos, a DM está presente em quase 4 mil pontos de venda espalhados em todo território nacional.
A DM também anunciou recentemente a compra da Finansinos, uma financeira com mais de 60 anos, localizada em Novo Hamburgo (RS), que atua nos segmentos de crédito direto ao consumo de bens, capital de giro, autofinanciamento e desconto de títulos. A partir da compra, a Finansinos passou a se chamar DM Financeira. De acordo com Denis, a aquisição da financeira faz parte dos planos da companhia para expandir sua atuação no mercado de cartões de crédito, solidificando sua presença em território nacional. “Teremos a possibilidade de oferecer linhas de crédito ao consumidor final, fortalecendo nossa atuação B2C”, destaca.
Diversificação
Outra novidade é o DM Pag, um produto que atende às demandas do comércio digital. Ele funciona como um PIX parcelado: o consumidor escolhe o número de parcelas, disponibilizado pelo lojista. A primeira deve ser paga no ato para concluir a compra, enquanto as demais serão pagas via PIX a cada mês. O diferencial é a análise instantânea do crédito, possível graças à expertise e à tecnologia da empresa, capazes de converter as vendas em menor tempo. Pioneira no país, a Companhia oferece esse tipo de serviço de forma independente, sem ter um banco por trás.
Em outubro, a DM realizou o roadshow para captar R$ 120 milhões em seu FIDC. Foi a captação de maior procura, atrelada à menor taxa já estampada em um papel da Companhia. No mesmo mês, a DM emitiu seu 1º CDB em parceria com a XP Investimentos, dando início ao projeto de diversificação e sofisticação de suas linhas de funding. Captar através da DM CFI dá flexibilidade para a DM crescer com maior agilidade. Em pouco tempo, eles almejam ser uma empresa de serviços financeiros “top of mind” na cabeça do público alvo, voltado para quem mais precisa de acesso ao crédito.
Crescimento
Com o objetivo de oferecer mais produtos para sua carteira, a DM também disponibilizou para sua base de clientes uma variedade de seguros, a partir de quatro parceiros estrategicamente escolhidos para a operação. Separados por linhas de negócios, a DM dividiu a oferta em Proteção - que compreende a perda e o roubo do cartão, desemprego e morte acidental; Superproteção - que além dos mesmos itens de Proteção com valores maiores, também contempla saúde, residencial e odonto, além de uma linha focada na oferta de cursos on-line. A expectativa da DM com essas parcerias é gerar uma receita incremental de R$ 300 milhões. Se por um lado, os clientes conseguem contratar seguros mais baratos (a maioria chega a 50% do valor de mercado), por outro, a DM também sai ganhando, já que com os serviços disponibilizados, a taxa de fidelização é maior. De acordo com dados internos da empresa, a taxa de cancelamento de cartão dos que possuem seguros contratados é mais baixa.
Até o final deste ano, a expectativa da empresa é alcançar uma movimentação de R$ 5 bilhões, o que representa um crescimento de 25% em relação a 2021. Além disso, a companhia tem uma estimativa de aumento de faturamento em torno de 40% maior, que pode chegar a R$ 700 milhões. “Nesses 20 anos de DM, conseguimos ampliar a oferta de crédito e obter resultados robustos mesmo diante de uma economia que oscila entre altos e baixos. Ainda temos um longo caminho a percorrer e em duas décadas, os números mostram que estamos na direção certa”, analisa o Denis Correia.