20/04/2022 às 09h05min - Atualizada em 21/04/2022 às 00h01min
Os perigos das infecções intestinais em leitões
SALA DA NOTÍCIA Beatriz Priscila Pedrini
"As infecções intestinais estão entre as doenças de maior importância na suinocultura mundial, sendo, portanto, uma doença economicamente importante para a atividade já que afeta fortemente a lucratividade dos produtores", afirma André Buzato, gerente técnico da área de suínos da Vetoquinol Saúde Animal, uma das 10 maiores empresas de saúde animal no mundo. A colibacilose neonatal (CN), doença causada pela bactéria Escherichia coli, é o desafio sanitário mais preocupante. Ela provoca infecção intestinal de leitões no período neonatal, com quadro severo de diarreia e acentuada desidratação. "Se não tratada de forma rápida e eficaz, a CN tem elevado índice de mortalidade e proporciona grandes prejuízos para o suinocultor. A doença acomete leitões no período neonatal (1 a 5 dias de vida), sendo adquiridas no próprio ambiente ou da mãe, pela ingestão de fezes ou por pisos contaminados", explica Buzato. Um ambiente não higienizado e o precário manejo sanitário são os principais responsáveis para a manifestação e desenvolvimento da doença. Outros fatores, como condições ambientais e imunidade do animal, também são relevantes. "Como forma de prevenção da CN, é recomendada desinfecção e manutenção do ambiente seco e aquecido, além dos cuidados com a saúde da porca durante o período de gestação. Mas, caso a bactéria se manifeste, o ideal é optar por tratamentos rápidos e eficazes para que a produção seja minimamente afetada", explica o gerente técnico de suínos da Vetoquinol. Para o tratamento da colibacilose neonatal, a Vetoquinol Saúde Animal recomenda Forcyl, antibiótico injetável dose única próprio para infecções causadas pela E.coli e outros agentes bacterianos. Seu princípio ativo é a marbofloxacina que, combinada com alta concentração plasmática, eliminando rapidamente o agente bacteriano, proporcionando uma rápida cura. Forcyl também possui baixo período de carência. "É uma solução segura, de ação rápida e eficaz para o suinocultor, de modo que gera menos perdas e gastos para a granja", conclui André Buzato.