Na tarde desta quarta-feira (31), o deputado Adolfo Brito (PP) foi eleito e empossado presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS).
Além de Brito, a Mesa Diretora será composta por Paparico Bacchi (PL) como 1º vice-presidente, Eliana Bayer (Republicanos) como 2ª vice-presidente, Pepe Vargas (PT) como 1º secretário, Vilmar Zanchin (MDB) como 2º secretário, Luiz Marenco (PDT) como 3º secretário e Dr. Thiago Duarte (União) como 4º secretário. Os suplentes de secretário serão Issur Koch (PP), Delegada Nadine (PSDB), Gaúcho da Geral (PSD) e Elton Weber (PSB).
Adolfo Brito sucede o então presidente da Casa, deputado Vilmar Zanchin (MDB). A gestão será de um ano. Segundo o Regimento Interno da ALRS, a Mesa Diretora é eleita para um período de dois anos. No entanto, um acordo pluripartidário vem garantindo um revezamento das quatro maiores bancadas na presidência da Assembleia ao longo da legislatura, uma a cada ano, o que é possível devido à renúncia da Mesa ao fim do primeiro ano de cada biênio.
Em seu primeiro pronunciamento como chefe do Legislativo gaúcho, Adolfo Brito abordou o tema escolhido para sua gestão: reservação de água, irrigação e piscicultura.
“Chega de dependermos só de São Pedro. Quantas safras nós já perdemos? É hora de darmos as mãos”, enfatizou, referindo-se aos consecutivos períodos de estiagens enfrentadas pelo Rio Grande do Sul nos últimos anos.
“Não queremos, de jeito nenhum, agredir o meio ambiente. Nós queremos viabilizar um projeto para que o pequeno agricultor possa contar na sua propriedade com um açude para irrigar sua produção no momento que São Pedro não mandar a chuva”, esclareceu.
Por fim, defendeu que é possível fazer política séria e limpa, com trabalho, dedicação, buscando fazer o que é possível. “Precisamos ter força de vontade, determinação, garra para enfrentar e bater de frente com as dificuldades”, completou.
Indagado sobre a possibilidade de abertura de comissão parlamentar de inquérito (CPI) para tratar dos serviços prestados pela CEEE/Equatorial, especialmente após as fortes chuvas que atingiram o Estado nas últimas semanas, ele respondeu que, se receber documento solicitando uma CPI, o qual deve incluir 19 assinaturas de parlamentares, determinará o andamento normal do processo.
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul