O Rio Grande do Sul registrou a primeira morte por coqueluche em 2025. A vítima, um adolescente de 15 anos, era natural de Horizontina, na Região Noroeste do Estado, possuía o esquema vacinal completo, mas era portador de uma doença multissistêmica, com comprometimento de vários órgãos.
O óbito aconteceu na última semana de janeiro, mas foi divulgado no começo deste mês pela Secretaria Estadual da Saúde. Até o momento, 75 casos de coqueluche foram identificados no Estado. A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por uma bactéria, a Bordetella Pertussis. Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, traqueia e brônquios.
Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou 430 casos de coqueluche, o maior número desde 2013, quando foram confirmados 517 casos. O Estado também voltou a registrar no ano passado um óbito da doença, o que não acontecia desde 2017, ano em que foram registradas três mortes.