A Casa Militar – Subchefia de Proteção e Defesa Civil coordenou uma equipe que realizou, com o apoio de drones – aeronaves pilotadas de maneira remota –, o levantamento fotográfico das áreas afetadas pela enchente no Vale do Taquari em oito municípios.
As imagens – captadas por integrantes da Defesa Civil estadual, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros Militar – estão sendo utilizadas por profissionais do Emau (Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo), da Univates (Universidade do Vale do Taquari). Elas serão usadas para a elaboração de orthomosaicos (mapa composto por diversas fotos) das áreas afetadas.
O material irá subsidiar os municípios na elaboração dos Planos de Trabalho, iniciativa que tem sido apoiada pelo Escritório de Projetos de Restabelecimento e Reconstrução (EP2R) – da SPGG (Secretaria do Planejamento, Governança e Gestão) – por meio do Escritório de Projetos do governo do Estado.
A elaboração conta ainda com a participação transversal de integrantes de outras secretarias: Casa Militar – Defesa Civil, Assistência Social, Meio Ambiente e Infraestrutura, Habitação e Regularização Fundiária, Logística e Transportes, Desenvolvimento Urbano, Comunicação e Obras Públicas.
As equipes atuaram por cinco dias em oito municípios: Arroio do Meio, Muçum, Encantado, Lajeado, Estrela, Roca Sales, Santa Tereza e Cruzeiro do Sul, realizando sobrevoos e captação das fotografias dos conjuntos habitacionais afetados.
“Com os orthomosaicos prontos, procedemos à identificação georreferenciada das casas, gerando um documento com a imagem aérea do antes e depois do evento climático. Isso permitirá aos municípios a organização dos planos de trabalho de conjuntos e a busca de verbas para reconstrução das habitações e intervenções de baixo custo, por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres”, explica a coordenadora do Emau, Jamile Weinzenmann. “Nos municípios que identificaram conjuntos afetados, mais de 20 áreas foram levantadas por drones pela Defesa Civil e equipes de apoio na última semana.”
“A intenção é agilizar todos os documentos para que os municípios possam encaminhar as propostas da forma mais completa possível, dentro dos prazos previstos. Isso agilizará a adoção de medidas para apoiar as populações que foram afetadas”, destaca o chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Chaves Boeira.
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul