A Polícia Penal desencadeou operações em três unidades prisionais do Rio Grande do Sul, que resultaram na apreensão de 391 celulares nos dias 12, 14 e 15 de dezembro. As ações integraram a segunda fase da Operação Mute, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e desenvolvida em todas as regiões do Brasil para retirar celulares dos estabelecimentos prisionais. O objetivo é combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de criminalidade em âmbito nacional.
Conforme o governo gaúcho, ao todo, 444 celas foram revistadas, totalizando 2.626 mil apenados. As ações foram realizadas na Penitenciária Modulada Estadual de Charqueadas, na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires e na Penitenciária Modulada Estadual de Osório.
Nesta fase da operação, foram mobilizados cerca de 440 servidores, que fazem parte do Grupo de Ações Especiais e dos Grupos de Intervenção Rápida da 1ª, 7ª, 8ª e 9ª Regiões Penitenciárias, além de operadores com cães e equipes das unidades. As operações contaram também com o apoio da Brigada Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Rodoviária Federal e dos Bombeiros Voluntários de Charqueadas.
A coordenação foi feita pelo Departamento de Inteligência e Operações Estratégicas da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) e pelo Departamento de Segurança e Execução Penal da Polícia Penal, com participação do Departamento de Inteligência da instituição.
Esta é a maior operação realizada pela Senappen no contexto de combate ao crime organizado, devido ao número de Estados participantes e à quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e de unidades prisionais revistadas.
A primeira fase da operação ocorreu entre 16 e 27 de outubro e resultou na apreensão, em todo o País, de 1.166 aparelhos celulares. As operações ocorreram em 68 unidades prisionais de 26 Estados. Ao todo, 55.919 pessoas privadas de liberdade foram revistadas.
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul