Uma pesquisa do Procon RS sobre os preços do material escolar no comércio gaúcho constatou que a diferença entre os menores e os maiores valores é superior a 1.500%.
Para a realização do levantamento, foi utilizado o aplicativo Menor Preço, elaborado pela Receita Estadual em parceria com o Procon RS. A ferramenta é atualizada em tempo real a partir das notas fiscais emitidas pelos estabelecimentos comerciais.
O estudo foi desenvolvido com base nos preços verificados em sete cidades: Alegrete, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Passo Fundo, Porto Alegre, Rio Grande e Santa Maria.
De acordo com os dados, se o consumidor adquirir apenas os produtos de menor preço listados, o custo total dos materiais será de R$ 49,77. Se comprar somente os itens mais caros, o valor alcançará R$ 798,29.
“Para conseguir o melhor custo-benefício, é extremamente relevante consultar diferentes estabelecimentos e analisar a qualidade e a quantidade para se tomar a melhor decisão”, disse o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabricio Peruchin.
Confira algumas dicas do Procon:
– Preste atenção aos materiais de uso comum/coletivos como papel higiênico, materiais de limpeza, giz ou caneta de lousa/quadro e pacotes de folhas para entrega na escola, que não podem ser exigidos do consumidor. Esses itens devem estar incluídos no preço da mensalidade.
– Observe se o anúncio do preço do produto está acompanhado do preço por unidade de medida – trata-se de uma exigência da Lei do Superendividamento.
– Analise se os materiais do ano anterior podem ser reaproveitados. Também verifique com famílias de alunos em séries à frente se há a possibilidade de reaproveitamento de materiais.
– Pesquise os preços em diferentes estabelecimentos comerciais e utilize o aplicativo Menor Preço.
Como denunciar irregularidades
Em caso de irregularidades, contate o fornecedor e, se não for resolvido o problema, procure o Procon Municipal de onde você mora. Se não houver uma unidade do serviço, acione o WhatsApp (51) 3287-6200 ou o site do Procon RS.
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul