A monarquia britânica já mantinha um plano para anunciar a morte da rainha Elizabeth II. Segundo a imprensa internacional, o planejamento batizado de “Operação London Bridge” contempla uma série de medidas que devem ser seguidas à risca nas próximas horas. O secretário particular da rainha, Sir Edward Young, deve ser o primeiro a ser informado depois da equipe médica e de familiares próximos, como o príncipe Charles, herdeiro do trono. O secretário de Elizabeth é o responsável por avisar a primeira-ministra Liz Truss, recém-empossada no cargo, sobre a sua morte. Na sequência, o Centro de Resposta Global do Ministério das Relações Exteriores dá a notícia aos 15 países onde Elizabeth II é chefe de Estado, da mesma forma que outros Estados da Commonwealth. Entre os funcionários do primeiro escalão, a mensagem “London Bridge is Down”, o que significa “A Ponte de Londres caiu”, confirma a morte real.
A população e a imprensa britânica foram informadas pela agência Press Association. Uma nota oficial será colocada no Palácio de Buckingham. Apresentadores de noticiários devem vestir roupas pretas e sua programação ser suspensa, com transmissão do ocorrido. Além disso, a operação também inclui planos para a proclamação de Charles como rei. A cerimônia deve acontecer no dia seguinte à morte, onde o novo rei deve jurar lealdade. A Operação London Bridge também inclui recomendações para o funeral, que acontecerá entre 10 a 12 dias após a morte, e diretrizes ao príncipe herdeiro.