Após perder as eleições nacionais de 2020, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria dito a assessores que não deixaria a Casa Branca. É o que alega o livro “Confidence Man: The Making of Donald Trump and the Breaking of America” (Homem de confiança: a criação de Donald Trump e a ruptura da América, na tradução livre), divulgado pela imprensa norte-americana nesta segunda-feira que setem previsão de lançamento marcada para o mês de outubro. A jornalista Maggie Haberman, autora da obra, detalhou como foi o processo de negação de Trump de que havia perdido o pleito. Segundo a periódica, sua saída da residência oficial não aconteceria pois fora vítima de um roubo eleitoral. “Eu simplesmente não vou embora. Nós nunca vamos embora. Como você pode sair quando ganhou uma eleição?”, questionou o ex-mandatário a assessores. Horas após o anúncio de que Biden foi eleito pela população a ser o presidente pelos próximos quatro anos, o republicano afirmou que sua campanha “fez o seu melhor” e achou que teria sucesso em conseguir se reeleger. Em determinado momento, porém, Trump mudou de ideia e ressaltou que ficaria no local para impedir que Biden assumisse. No momento, o ex-presidente é investigado pelo FBI pelos crimes de obstrução de justiça e potencial violação da Lei de Espionagem Nacional. Na Constituição, o texto define que os “memorandos, cartas, notas, e-mails, faxes e outras comunicações escritas relacionadas aos deveres oficiais de um presidente durante o mandato” devem ser preservados. Em sua residência em Mar-A-Lago, na Flórida, foram encontrados 184 documentos sendo 92 deles secretos e 25 ultrassecretos.