Dias após o falecimento da rainha Elizabeth II, e de Charles III tomar posse como rei, dezenas de funcionários que integravam a Clarence House – residência do príncipe de Gales, onde Charles morava antes de assumir a majestade – foram informados de que haverá uma demissão em massa nos próximos dias. Um número próximo a 100 trabalhadores do local receberam cartas com o informativo de que seus serviços não mais serão necessários e que estes estão liberados para procurar novos empregos, segundo jornal The Guardian. Empregados domésticos, gabinetes administrativos, secretários particulares e a equipe de comunicação são algumas das áreas existentes por décadas e que não mais existirão na Clarence House. O aviso do desligamento teria ocorrido na última segunda-feira, 12, durante cerimônia de homenagem à rainha na Catedral de São Egídio, em Edimburgo. Principal assessor do rei Charles III enquanto a majestade era príncipe, Clive Alderton explicou que a “mudança de papel para os superiores significará também mudanças para a residência”. “A carteira de trabalho anteriormente ocupada por esta residência em apoio aos interesses pessoais do príncipe de Gales, antigas atividades e operações domésticas deixarão de ter continuidade, e a Clarence House será fechada. Espera-se, portanto, que os postos baseados principalmente na Clarence House deixem de ser necessários”, disse Alderton, que reconheceu trata-se de uma notícia “perturbadora” para os empregados.