Após voltar a atacar Kiev, capital ucraniana, nesta segunda-feira, 10, após meses sem concentrar suas ações na região, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o ataque é uma resposta dura à Ucrânia , acusada de realizar múltiplos ataques terroristas no que afirma ser território russo, e ameaçou com mais “firmes respostas”, como o ataque com mísseis de hoje. “No caso de continuar as tentativas de cometer atentados terroristas em nosso território, a resposta da Rússia será firme e por sua envergadura serão correspondidas com o nível de ameaças à Federação Russa”, indicou o chefe de Estado, durante uma reunião do Conselho de Segurança do país. Segundo Putin, a inteligência ucraniana realizou “três atentados terroristas contra a central nuclear de Kursk, ao atacar em várias ocasiões às linhas de alta tensão”. O presidente russo indicou que “com suas ações, o regime de Kiev se colocou ao lado das mais odiosas organizações terroristas internacionais”.”Já estava impossível deixar sem resposta, crimes deste tipo”, garantiu o chefe de Estado. Putin confirmou ataque em massa com mísseis contra alvos civis em várias cidades ucranianas, em resposta a um atentado ocorrido no último sábado em uma ponte na Crimeia, península anexada por Moscou, em 2014, e explicou que “por proposta do Ministério da Defesa e de acordo com o plano do Estado Maior Geral da Rússia, foi feito um ataque em massa com armas de alta precisão de deslocamento aéreo, naval e terrestre contra alvos de energia, direção militar e comunicações da Ucrânia. Ele também garantiu que “ninguém pode ter nenhuma dúvida” que Moscou realizará novos ataques desse tipo, caso persistam as ameaças ucranianas. “Assassinatos de ativistas sociais, jornalistas, pesquisadores, tanto na Ucrânia, como na Rússia. Bombardeios terroristas do Donbass, durante mais de oito anos. Atos de terrorismo nuclear, me refiro aos ataques com mísseis e artilharia da usina nuclear de Zaporizhia“, disse o presidente russo.
*Com informações da EFE