Uma ponte suspensa desabou neste domingo, 30, na Índia e deixou ao menos 75 pessoas mortas, informou um ministro do governo regional. As autoridades indicaram que cerca de 500 pessoas estavam na ponte comemorando um festival quando os cabos que sustentavam a estrutura cederam, fazendo com que ela desabasse no rio. “Mais de 80 foram resgatadas”, disse Brijesh Merja, ministro do estado de Gujarat, onde ocorreu a tragédia. Segundo alguns relatos, mais de cem pessoas ainda estavam desaparecidas no rio. Vídeos divulgados que ainda não foram verificados mostraram pessoas penduradas nos restos da estrutura no escuro. A histórica ponte suspensa de 233 metros, construída na era do mandato britânico no século 19, foi aberta ao público esta semana após meses de reparos. “As pessoas caíram umas em cima das outras depois que a ponte desabou. O grupo tinha se reunido na ponte para os rituais e para o festival de Diwali. Havia muitas crianças e mulheres entre as vítimas”, disse uma testemunha à imprensa local. As autoridades lançaram uma operação de resgate após o colapso com submarinos enviados para a área para encontrar os desaparecidos. O primeiro-ministro Narendra Modi, que estava visitando Gujarat, anunciou uma indenização para as famílias das vítimas e dos feridos no acidente. Modi pediu “mobilização urgente de equipes para resgate”, tuitou seu escritório. “Ele pediu que a situação fosse monitorada de perto e continuamente e (que as autoridades) estendessem toda a ajuda possível aos afetados”. A emissora NDTV informou que a ponte tinha sido reaberta na quarta-feira mesmo sem um certificado de segurança, e imagens de vídeo feitas no sábado mostravam a estrutura balançando. O plano das autoridades é parar a água da barragem de controle próxima e usar bombas para esvaziar o rio e acelerar a operação de busca. Em seu site oficial, o governo de Gujarat descreve a ponte como “uma maravilha da engenharia construída no início do século”. Os acidentes em infraestruturas, incluindo pontes, são comuns na Índia por serem construções antigas e pela falta de manutenção.
*Com informações da AFP e Reuters