A 27ª edição da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP27, começou no domingo, 6, na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito. O evento conta com a participação de representantes de diversos países, que vão discutir um sistema de alertas para minimizar as perdas humanas e também econômicas no mundo diante de tragédias naturais. “A COP27 vai se concentrar muito na adaptação, sobre o qual temos uma nova iniciativa, um serviço de alertas em vigor, o que significa que haverá menos perdas humanas e menos perdas econômicas associadas a eventos climáticos de alto impacto”, afirmou o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, Petteri Taalas. O evento ocorre até o dia 18 de novembro.
Taalas lembrou de catástrofes recentes que reforçam os problemas já sentidos pelas mudanças climáticas.”Dos cinco eventos climáticos de impacto mais dramáticos deste ano, ainda temos a seca África que está moldando a Somália, Etiópia e o Quênia. Tivemos a inundação no Paquistão que todos vocês conhecem. Ondas de calor, secas e incêndios florestais na Europa e na China. E, depois, houve o forte furacão Ian atingindo os Estados Unidos e Cuba”, disse ele. Taalas também falou sobre como avançar na luta contra o aquecimento global e seus impactos, principalmente os países pobres e emergentes. A proteção da Amazônia também deve ser tema central na COP27, colocando o Brasil como um de seus protagonistas. Ativistas de veganismo também marcaram presença com cartazes na porta do local onde ocorre a conferência.
*Com informações do repórter Vinicius Alexis